COMPARTILHANDO COM PESSOAS AFINS. COMPARTILHAR É AMADURECER NO APRENDIZADO. TROCAM-SE EXPERIÊNCIAS E NASCEM AFETOS.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Meditando
"Quando me procurares, não me procures colhendo, mas plantando".
(Madre Teresa de Calcutá)
(Madre Teresa de Calcutá)
terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
MEDITANDO
"A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidades"
(Léon Joseph Suenens)
(Léon Joseph Suenens)
Gentileza de Amigos
Poema da poetisa Vany Campos, integrante do grupo Poemas à Flor da Pele que estará autografando sua participação na 4ª Antologia, dia 29 de outubro próximo na Feira do Livro de Porto Alegre.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
MEDITANDO
"Quando não acolho a verdade de quem sou, não consigo receber a verdade do que desejo".
(Iyanla Vanzant)
(Iyanla Vanzant)
AGRADECIMENTO
O vídeo postado foi uma gentileza da melhor formatadora que se pode apreciar no YouTube:
Vanda de Freitas Bezerra.
Esta é uma boa dica para quem gosta do que é belo na forma e no conteúdo.
Vanda de Freitas Bezerra.
Esta é uma boa dica para quem gosta do que é belo na forma e no conteúdo.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
MEDITANDO
"Tudo o que é escrito e gravado no coração da criança logo cristaliza e não se apaga jamais".
(Guerra Junqueiro)
(Guerra Junqueiro)
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Meditando
"A missão da fraqueza é moderar a força; a missão do amor é fortalecer a virtude. Assim a mulher é frágil como a beleza, mas imponderável como o mistério".
(Rose-Marie Muraro)
(Rose-Marie Muraro)
CRÔNICAS DO COTIDIANO
APENAS UMA MULHER
De repente fiquei corajosamente romântica.
Acho que foi a chuva que lavou a minha alma, amoleceu as cascas e cicatrizou as feridas.
A saudade... Bem, esta colocou-se num canto apertado da sala e continua me vigiando com a severa rispidez das mães autoritárias. Tudo isso para que eu não venha a chorar ou lamentar-me. Ela arregalaria seus olhos vigilantes e me diria naquele mesmo tom bem intencionado que eu detesto:
Deixa disso, sua boba! Que infantilidade! Ninguém vive de saudade! Ela só nos faz definhar, sua Morta-Viva! Coloca outra coisa melhor dentro do peito que te traga alegria e satisfação!
Mas que nada... Apenas dei uma trégua para a saudade. Sei que ela voltará, apesar de tantos apelos sensatos, pois insensato é um coração apaixonado.
Minha querida mãe autoritária não tem a mínima noção do que seja apaixonar-se. Ela viveu noutros tempos. Naquele de se estar condicionada a cumprir com a obrigação, aliás, com todas... De mãe, de amiga e companheira, amante fiel até à morte, dona de casa irrepreensível, moça prendada,cozinheira, doceira, costureira, uma espécie de virgem maria que duvidava dos seus próprios pecados.
Ah... Mas eu não sou assim. Já usufrui do contato com altas tecnologias, já aprendi a burlar as leis da lealdade para todo o sempre, tomando tapas na cara. Isto não existe mais! Ultrapassei todos os limites do possível. Hoje, neste meu tempo, novinho em folha, e ainda por desbravar o improvável, sou apenas uma mulher que ama e quer ser amada. Isto é o mais importante. E custe o que custar, pagarei o preço que for preciso para deixar arder na inquisidora fogueira de hoje a máscara enganosa da "mulher de verdade", usada por todas que foram massacradas ao longo de tanto tempo.
A minha busca é pela felicidade!
De repente fiquei corajosamente romântica.
Acho que foi a chuva que lavou a minha alma, amoleceu as cascas e cicatrizou as feridas.
A saudade... Bem, esta colocou-se num canto apertado da sala e continua me vigiando com a severa rispidez das mães autoritárias. Tudo isso para que eu não venha a chorar ou lamentar-me. Ela arregalaria seus olhos vigilantes e me diria naquele mesmo tom bem intencionado que eu detesto:
Deixa disso, sua boba! Que infantilidade! Ninguém vive de saudade! Ela só nos faz definhar, sua Morta-Viva! Coloca outra coisa melhor dentro do peito que te traga alegria e satisfação!
Mas que nada... Apenas dei uma trégua para a saudade. Sei que ela voltará, apesar de tantos apelos sensatos, pois insensato é um coração apaixonado.
Minha querida mãe autoritária não tem a mínima noção do que seja apaixonar-se. Ela viveu noutros tempos. Naquele de se estar condicionada a cumprir com a obrigação, aliás, com todas... De mãe, de amiga e companheira, amante fiel até à morte, dona de casa irrepreensível, moça prendada,cozinheira, doceira, costureira, uma espécie de virgem maria que duvidava dos seus próprios pecados.
Ah... Mas eu não sou assim. Já usufrui do contato com altas tecnologias, já aprendi a burlar as leis da lealdade para todo o sempre, tomando tapas na cara. Isto não existe mais! Ultrapassei todos os limites do possível. Hoje, neste meu tempo, novinho em folha, e ainda por desbravar o improvável, sou apenas uma mulher que ama e quer ser amada. Isto é o mais importante. E custe o que custar, pagarei o preço que for preciso para deixar arder na inquisidora fogueira de hoje a máscara enganosa da "mulher de verdade", usada por todas que foram massacradas ao longo de tanto tempo.
A minha busca é pela felicidade!
sábado, 25 de junho de 2011
REFLETINDO
"A arte de vencer as grandes dificuldades, adquire-se com o hábito de enfrentar as pequenas".
(W. Churchill)
(W. Churchill)
GENTILEZA DE AMIGOS - Ana Luiza
Um dos Hai kais lindos da minha amiga Ana Luiza, integrante da Poemas à Flor da Pele - Coisas de Ana -
quarta-feira, 22 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
REFLETINDO
"Quando não se tem o que se ama... É preciso amar o que não se tem".
(Maurice Maeterlinck
(Maurice Maeterlinck
GÊNIO - PINTURA - Vincent van Gogh
Van Gogh, pintor pós-Impressionismo, um dos maiores mestres da história da Arte de todos os tempos.
Nasceu na Holanda, em Groot Zundert em 1854 e morreu em 1890, com apenas 37 anos.
Nasceu na Holanda, em Groot Zundert em 1854 e morreu em 1890, com apenas 37 anos.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
REFLETINDO
"Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos mais quem nós éramos".
(M. Luther King)
(M. Luther King)
MINHAS POESIAS - É paixão
Escuta-me um só momento.
Vou dizer-te tudo que penso
que vai no meu coração...
Não lembras dos nossos beijos
dados com sofreguidão?
Eram plenos de desejos,
mergulhados na emoção!
Esquecestes das promessas
que outro dia nós fizemos,
sem correria, sem pressa,
à sombra dos arvoredos?
E os dedos entrelaçados,
as carícias que trocamos,
os suspiros sufocados,
será que nos enganamos?
Eu e tu nem percebemos
que era tudo fantasia,
não era o que eu queria
nem tu querias, também?
Só eu não me equivoquei!
Não vivo sem os teus beijos,
não me mates de desejos,
não inquietes meu coração...
Vivendo à margem da vida,
sozinha e desiludida,
Por ti morro de paixão!
Vou dizer-te tudo que penso
que vai no meu coração...
Não lembras dos nossos beijos
dados com sofreguidão?
Eram plenos de desejos,
mergulhados na emoção!
Esquecestes das promessas
que outro dia nós fizemos,
sem correria, sem pressa,
à sombra dos arvoredos?
E os dedos entrelaçados,
as carícias que trocamos,
os suspiros sufocados,
será que nos enganamos?
Eu e tu nem percebemos
que era tudo fantasia,
não era o que eu queria
nem tu querias, também?
Só eu não me equivoquei!
Não vivo sem os teus beijos,
não me mates de desejos,
não inquietes meu coração...
Vivendo à margem da vida,
sozinha e desiludida,
Por ti morro de paixão!
domingo, 12 de junho de 2011
MINHAS POESIAS - Presenteando o namorado
Presta atenção!
São minhas as palavras saídas do coração.
Não quero te enganar, estavam aprisionadas
Como pérolas valiosas no fundo escuro do mar.
Às vezes, são estranhas, a navegar,
Soando vagas como as espumas a se desmanchar.
É que o amor tem dessas coisas...
Não nos poupa, é imprevisível,
Ora é manso como a luz das velas,
Ora é furioso como as procelas
Que viram barcos e os incendeiam,
Expondo os cascos inúteis sobre a areia.
Mesmo assim, não tenhas medo delas.
São minhas as palavras, ditas para ti, somente,
Em segredo, ainda que dispersas pelo ar,
Dispostas a dizer-te, apenas, que sempre vou te amar.
Não são palavras vãs,
São como contas de um rosário,
Unidas, uma a uma, verdadeiro relicário,
Criado para ti como uma prece.
Se isto não é amor... Não te parece,
Que mais posso ofertar-te neste dia
Se nada queres, nem me ouvir falar-te,
Se até minha voz, talvez, a ignores...
Comigo fica, porém, a esperança
Que no teu coração, o meu, um dia more.
Recanto das letras - Cód.T3029949.
São minhas as palavras saídas do coração.
Não quero te enganar, estavam aprisionadas
Como pérolas valiosas no fundo escuro do mar.
Às vezes, são estranhas, a navegar,
Soando vagas como as espumas a se desmanchar.
É que o amor tem dessas coisas...
Não nos poupa, é imprevisível,
Ora é manso como a luz das velas,
Ora é furioso como as procelas
Que viram barcos e os incendeiam,
Expondo os cascos inúteis sobre a areia.
Mesmo assim, não tenhas medo delas.
São minhas as palavras, ditas para ti, somente,
Em segredo, ainda que dispersas pelo ar,
Dispostas a dizer-te, apenas, que sempre vou te amar.
Não são palavras vãs,
São como contas de um rosário,
Unidas, uma a uma, verdadeiro relicário,
Criado para ti como uma prece.
Se isto não é amor... Não te parece,
Que mais posso ofertar-te neste dia
Se nada queres, nem me ouvir falar-te,
Se até minha voz, talvez, a ignores...
Comigo fica, porém, a esperança
Que no teu coração, o meu, um dia more.
Recanto das letras - Cód.T3029949.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
REFLETINDO
"Não sou obrigado a vencer, mas tenho o dever de ser verdadeiro. Não sou obrigado a ter sucesso, mas tenho o dever de corresponder à luz que tenho".
(Abraham Lincoln)
(Abraham Lincoln)
terça-feira, 7 de junho de 2011
REFLETINDO
"Uma conduta irrepreensível consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia".
(Voltaire)
(Voltaire)
OS IMORTAIS - OLAVO BILAC - Pássaro Cativo
Armas, num galho de árvore, o alçapão
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
a gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva onde nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído
De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!"
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudessem os pássaros falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão, tremendo, lhe abriria
A porta da prisão...
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
a gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva onde nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído
De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!"
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudessem os pássaros falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão, tremendo, lhe abriria
A porta da prisão...
sexta-feira, 27 de maio de 2011
REFLETINDO
"O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são".
(F. Nietzsche)
(F. Nietzsche)
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
REFLETINDO
"Só. Como se o muro surgisse inexplicável e eu tivesse nascido do outro lado".
(Lara de Lemos-Excerto poético)
(Lara de Lemos-Excerto poético)
REFLETINDO
"Se existir algo pelo qual vale a pena se expor; exponha-se.
Se você se expuser demais, precisa acreditar que sobreviverá.
Enquanto não tiver coragem de se expor, você não confiará em si.
Quando encontrar uma forma de se expor sem medo de sofrer invasão, compreenderá o significado de confiar".
(Iyanla Vanzant)
Se você se expuser demais, precisa acreditar que sobreviverá.
Enquanto não tiver coragem de se expor, você não confiará em si.
Quando encontrar uma forma de se expor sem medo de sofrer invasão, compreenderá o significado de confiar".
(Iyanla Vanzant)
GÊNIO - PINTURA
PIERRE-AUGUSTE RENOIR
Pintor francês, nascido em Limoges em 25-02-1841, expressão máxima do Impressionismo.
Pintor francês, nascido em Limoges em 25-02-1841, expressão máxima do Impressionismo.
terça-feira, 24 de maio de 2011
REFLETINDO
"A mais brilhante das aparências pode cobrir as mais vulgares realidades".
(Juana Inês de La Cruz)
(Juana Inês de La Cruz)
MINHAS POESIAS - PATÉTICO
Inspirada por um pedinte, na rua das Flores, em Curitiba-PR, sem as duas pernas.
Hei! vocês que estão aí, parados,
inertes, aglutinado
e também indiferentes...
Não vêm que estou precisando
de alguém aqui à minha frente?...
Olhem minhas roupas surradas,
rotas, sujas, desbotadas,
tal folhas caídas e enlouquecidas
no vendaval que dispersa
todas as coisas da vida.
Preciso falar contigo!
Dá tua mão, seja amigo,
é só agora, um instante,
antes que o lampião se apague
e envolva toda essa gente,
pedintes ou displicentes
na escuridão da saudade...
Hei! vocês que estão aí, parados,
inertes, aglutinado
e também indiferentes...
Não vêm que estou precisando
de alguém aqui à minha frente?...
Olhem minhas roupas surradas,
rotas, sujas, desbotadas,
tal folhas caídas e enlouquecidas
no vendaval que dispersa
todas as coisas da vida.
Preciso falar contigo!
Dá tua mão, seja amigo,
é só agora, um instante,
antes que o lampião se apague
e envolva toda essa gente,
pedintes ou displicentes
na escuridão da saudade...
REFLETINDO
"Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa".
(Lao-Tsé)
(Lao-Tsé)
REFLETINDO
"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota".
(Madre Teresa de Calcutá)
(Madre Teresa de Calcutá)
domingo, 22 de maio de 2011
REFLETINDO
"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança..
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas".
(William Shakespeare)
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança..
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas".
(William Shakespeare)
OS IMORTAIS - CECILIA MEIRELLES - SERENATA
"... Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora
e cantando, pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio,
e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto
para um céu maior que esse mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas em seu rumo..."
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora
e cantando, pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio,
e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto
para um céu maior que esse mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas em seu rumo..."
sábado, 21 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
OS IMORTAIS - Lara de Lemos
À MANEIRA DO ECLESIASTE
Há o tempo de amar
e o tempo de desamar.
Há o tempo de sofrer
e o tempo de esquecer.
Meus olhos olham sem
ver.
Em minha boca secaram
as palavras.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
REFLETINDO
"Em todos os relacionamentos, independentemente da sua natureza, há sempre um momento em que nos damos conta de que há coisas que jamais conseguiremos compreender. Quando você viver esse momento, sinta-se bem com ele."
(Iyanla Vanzant)
(Iyanla Vanzant)
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
FLORBELA ESPANCA - FUMO
FUMO
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisâtemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisâtemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
OS IMORTAIS - FLORBELA ESPANCA - Caravelas
Cheguei a meio da vida já cansada
De tanto caminhar! Já me perdi!
Dum estranho país que nunca vi
Sou neste mundo imenso a exilada.
Tanto tenho aprendido e não sei nada
E as torres de marfim que construí
Em trágica loucura as destruí
Por minhas próprias mãos de malfadada!
Se eu sempre fui assim este Mar Morto:
Mar sem marés, sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se rasgaram!
Caravelas doiradas a bailar...
Ai quem me dera as que eu deitei ao Mar!
As que eu lancei à vida, e não voltaram!...
De tanto caminhar! Já me perdi!
Dum estranho país que nunca vi
Sou neste mundo imenso a exilada.
Tanto tenho aprendido e não sei nada
E as torres de marfim que construí
Em trágica loucura as destruí
Por minhas próprias mãos de malfadada!
Se eu sempre fui assim este Mar Morto:
Mar sem marés, sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se rasgaram!
Caravelas doiradas a bailar...
Ai quem me dera as que eu deitei ao Mar!
As que eu lancei à vida, e não voltaram!...
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