"O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são".
(F. Nietzsche)
COMPARTILHANDO COM PESSOAS AFINS. COMPARTILHAR É AMADURECER NO APRENDIZADO. TROCAM-SE EXPERIÊNCIAS E NASCEM AFETOS.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
REFLETINDO
"Só. Como se o muro surgisse inexplicável e eu tivesse nascido do outro lado".
(Lara de Lemos-Excerto poético)
(Lara de Lemos-Excerto poético)
REFLETINDO
"Se existir algo pelo qual vale a pena se expor; exponha-se.
Se você se expuser demais, precisa acreditar que sobreviverá.
Enquanto não tiver coragem de se expor, você não confiará em si.
Quando encontrar uma forma de se expor sem medo de sofrer invasão, compreenderá o significado de confiar".
(Iyanla Vanzant)
Se você se expuser demais, precisa acreditar que sobreviverá.
Enquanto não tiver coragem de se expor, você não confiará em si.
Quando encontrar uma forma de se expor sem medo de sofrer invasão, compreenderá o significado de confiar".
(Iyanla Vanzant)
GÊNIO - PINTURA
PIERRE-AUGUSTE RENOIR
Pintor francês, nascido em Limoges em 25-02-1841, expressão máxima do Impressionismo.
Pintor francês, nascido em Limoges em 25-02-1841, expressão máxima do Impressionismo.
terça-feira, 24 de maio de 2011
REFLETINDO
"A mais brilhante das aparências pode cobrir as mais vulgares realidades".
(Juana Inês de La Cruz)
(Juana Inês de La Cruz)
MINHAS POESIAS - PATÉTICO
Inspirada por um pedinte, na rua das Flores, em Curitiba-PR, sem as duas pernas.
Hei! vocês que estão aí, parados,
inertes, aglutinado
e também indiferentes...
Não vêm que estou precisando
de alguém aqui à minha frente?...
Olhem minhas roupas surradas,
rotas, sujas, desbotadas,
tal folhas caídas e enlouquecidas
no vendaval que dispersa
todas as coisas da vida.
Preciso falar contigo!
Dá tua mão, seja amigo,
é só agora, um instante,
antes que o lampião se apague
e envolva toda essa gente,
pedintes ou displicentes
na escuridão da saudade...
Hei! vocês que estão aí, parados,
inertes, aglutinado
e também indiferentes...
Não vêm que estou precisando
de alguém aqui à minha frente?...
Olhem minhas roupas surradas,
rotas, sujas, desbotadas,
tal folhas caídas e enlouquecidas
no vendaval que dispersa
todas as coisas da vida.
Preciso falar contigo!
Dá tua mão, seja amigo,
é só agora, um instante,
antes que o lampião se apague
e envolva toda essa gente,
pedintes ou displicentes
na escuridão da saudade...
REFLETINDO
"Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa".
(Lao-Tsé)
(Lao-Tsé)
REFLETINDO
"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota".
(Madre Teresa de Calcutá)
(Madre Teresa de Calcutá)
domingo, 22 de maio de 2011
REFLETINDO
"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança..
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas".
(William Shakespeare)
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança..
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas".
(William Shakespeare)
OS IMORTAIS - CECILIA MEIRELLES - SERENATA
"... Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora
e cantando, pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio,
e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto
para um céu maior que esse mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas em seu rumo..."
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora
e cantando, pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio,
e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto
para um céu maior que esse mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas em seu rumo..."
sábado, 21 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
OS IMORTAIS - Lara de Lemos
À MANEIRA DO ECLESIASTE
Há o tempo de amar
e o tempo de desamar.
Há o tempo de sofrer
e o tempo de esquecer.
Meus olhos olham sem
ver.
Em minha boca secaram
as palavras.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
REFLETINDO
"Em todos os relacionamentos, independentemente da sua natureza, há sempre um momento em que nos damos conta de que há coisas que jamais conseguiremos compreender. Quando você viver esse momento, sinta-se bem com ele."
(Iyanla Vanzant)
(Iyanla Vanzant)
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
FLORBELA ESPANCA - FUMO
FUMO
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisâtemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são outonos: choram... choram...
Há crisâtemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...
OS IMORTAIS - FLORBELA ESPANCA - Caravelas
Cheguei a meio da vida já cansada
De tanto caminhar! Já me perdi!
Dum estranho país que nunca vi
Sou neste mundo imenso a exilada.
Tanto tenho aprendido e não sei nada
E as torres de marfim que construí
Em trágica loucura as destruí
Por minhas próprias mãos de malfadada!
Se eu sempre fui assim este Mar Morto:
Mar sem marés, sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se rasgaram!
Caravelas doiradas a bailar...
Ai quem me dera as que eu deitei ao Mar!
As que eu lancei à vida, e não voltaram!...
De tanto caminhar! Já me perdi!
Dum estranho país que nunca vi
Sou neste mundo imenso a exilada.
Tanto tenho aprendido e não sei nada
E as torres de marfim que construí
Em trágica loucura as destruí
Por minhas próprias mãos de malfadada!
Se eu sempre fui assim este Mar Morto:
Mar sem marés, sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se rasgaram!
Caravelas doiradas a bailar...
Ai quem me dera as que eu deitei ao Mar!
As que eu lancei à vida, e não voltaram!...
sábado, 7 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
GENTILEZA DE AMIGOS - Telma Moreira
Mais uma integrante do grupo da Poemas à Flor da Pele, valorizando este blog a quem agradeço de coração.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
OS IMORTAIS - Lara de Lemos
CARTA PARA O MAR
O tempo renova tuas conchas, tuas algas, teu sargaço, teu ímpeto; e permaneces, enquanto nós partimos.
Próxima de ti, clamor azul e hálito de peixes, ouso enfrentar minhas derrotas. Reconhecer que me defendo por meio de palavras e sou desmanchável como tua breve areia.
Transformada em água sinto-me crescer, altas marés entre rochedos; e contemplo.
Antes que me recusem teu nome, antes que meus olhos sejam noite, antes que me torne em pedra, contemplo.
Deixa que tuas aves noticiem tua poesia, auroras te renovem em transição de cores.
Permite que o barco volte e o pescador tenha o peixe para sua fome.
E nós. mínimos, avaros, habitados de morte, cegos de egoismo, nos salvemos.
O tempo renova tuas conchas, tuas algas, teu sargaço, teu ímpeto; e permaneces, enquanto nós partimos.
Próxima de ti, clamor azul e hálito de peixes, ouso enfrentar minhas derrotas. Reconhecer que me defendo por meio de palavras e sou desmanchável como tua breve areia.
Transformada em água sinto-me crescer, altas marés entre rochedos; e contemplo.
Antes que me recusem teu nome, antes que meus olhos sejam noite, antes que me torne em pedra, contemplo.
Deixa que tuas aves noticiem tua poesia, auroras te renovem em transição de cores.
Permite que o barco volte e o pescador tenha o peixe para sua fome.
E nós. mínimos, avaros, habitados de morte, cegos de egoismo, nos salvemos.
domingo, 1 de maio de 2011
COMEMORAÇÃO - Dia do Trabalhador
Minha homenagem ao trabalhador brasileiro no seu dia.
CIDADANIA
Tinha ofício, sim senhor,
Tinha ofício de pedreiro.
Com seu bolso sem dinheiro
Por certo não foi doutor.
Faltou-lhe oportunidade,
Pois desde a mais tenra idade
Muito tijolo assentou.
Seu pai lhe vinha ensinando
Até que um dia morreu...
Desde então, no lugar dele,
O filho sempre cresceu
Abaixo só de mau tempo.
Precoce, ele envelheceu.
Herdou a sorte do pai,
Sem estudo, sem dinheiro,
Fadado a morrer primeiro
Que a formatura do filho
Que nem sequer foi pra escola
Em plena maior-idade!
Este é mais um brasileiro,
Sem emprego, sem banheiro,
Candidato a esmoleiro
Pelas ruas da cidade.
CIDADANIA
Tinha ofício, sim senhor,
Tinha ofício de pedreiro.
Com seu bolso sem dinheiro
Por certo não foi doutor.
Faltou-lhe oportunidade,
Pois desde a mais tenra idade
Muito tijolo assentou.
Seu pai lhe vinha ensinando
Até que um dia morreu...
Desde então, no lugar dele,
O filho sempre cresceu
Abaixo só de mau tempo.
Precoce, ele envelheceu.
Herdou a sorte do pai,
Sem estudo, sem dinheiro,
Fadado a morrer primeiro
Que a formatura do filho
Que nem sequer foi pra escola
Em plena maior-idade!
Este é mais um brasileiro,
Sem emprego, sem banheiro,
Candidato a esmoleiro
Pelas ruas da cidade.
Assinar:
Postagens (Atom)