sábado, 25 de junho de 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

REFLETINDO

"Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos mais quem nós éramos".
                                        (M. Luther King)

DOS MEUS AMIGOS POETAS - IARA PACINI

REFLETINDO

"Você é dono do seu destino e dos sonhos de sua alma".

MINHAS POESIAS - É paixão

Escuta-me um só momento.
Vou dizer-te tudo que penso
que vai no meu coração...
Não lembras dos nossos beijos
dados com sofreguidão?
Eram plenos de desejos,
mergulhados na emoção!
Esquecestes das promessas
que outro dia nós fizemos,
sem correria, sem pressa,
à sombra dos arvoredos?
E os dedos entrelaçados,
as carícias que trocamos, 
os suspiros sufocados,
será que nos enganamos?
Eu e tu nem percebemos

que era tudo fantasia,
não era o que eu queria
nem tu querias, também?


Só eu não me equivoquei!
Não vivo sem os teus beijos, 
não me mates de desejos, 
não inquietes meu coração...
Vivendo à margem da vida,
sozinha e desiludida,
Por ti morro de paixão!





segunda-feira, 13 de junho de 2011


                                          A Tentação de Santo Antonio - Salvador Dali

domingo, 12 de junho de 2011

"Ser poeta é embalar a mente na dança dos sentimentos tendo o amor como par".
                                          (Autoria desconhecida)

MINHAS POESIAS - Presenteando o namorado

Presta atenção!
São minhas as palavras saídas do coração.
Não quero te enganar, estavam aprisionadas
Como pérolas valiosas no fundo escuro do mar.
Às vezes, são estranhas, a navegar,
Soando vagas como as espumas a se desmanchar.
É que o amor tem dessas coisas...
Não nos poupa, é imprevisível,
Ora é manso como a luz das velas,
Ora é furioso como as procelas
Que viram barcos e os incendeiam,
Expondo os cascos inúteis sobre a areia.
Mesmo assim, não tenhas medo delas.
São minhas as palavras, ditas para ti, somente,
Em segredo, ainda que dispersas pelo ar,
Dispostas a dizer-te, apenas, que sempre vou te amar.
Não são palavras vãs,
São como contas de um rosário,
Unidas, uma a uma, verdadeiro relicário,
Criado para ti como uma prece.
Se isto não é amor... Não te parece,
Que mais posso ofertar-te neste dia
Se nada queres, nem me ouvir falar-te,
Se até minha voz, talvez, a ignores...
Comigo fica, porém, a esperança
Que no teu coração, o meu, um dia more.


Recanto das letras - Cód.T3029949.

terça-feira, 7 de junho de 2011

REFLETINDO

"Uma conduta irrepreensível consiste em manter cada um a sua dignidade sem prejudicar a liberdade alheia".
                                      (Voltaire)

OS IMORTAIS - OLAVO BILAC - Pássaro Cativo

Armas, num galho de árvore, o alçapão
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
a gaiola dourada;


Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.


Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:


"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva onde nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!


Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído
De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde, 
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!"


Estas cousas o pássaro diria,
Se pudessem os pássaros falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão, tremendo, lhe abriria
A porta da prisão...

REFLETINDO

"Se você não pode mudar seu destino, mude sua atitude".
                           (Amy Tan)

MINHAS POESIAS - ZEN